Outro Éolo da mitologia grega foi o rei de Tessália. Era o filho de Heleno, antepassado dos helenos, os antigos habitantes da Grécia. Éolo e Enarete tiveram vários filhos: Creteu, Sísifo, Deioneu, Salmoneu, Atamante, Perieres, Cercafas e, talvez, Magnes, e filhas, Calice, Peisidice, Perimele e Alcione. Uma das filhas de Éolo é a mãe do deus Éolo.
Boreas também era o nome de um mortal, o pai do rei Haemus, da Trácia.
Representação
Mitos
Ao contrário de Zéfiro, que era identificado como uma brisa ou vento mais suave, Bóreas fazia-se quase sempre imprevisível e furioso.
Seu mito mais conhecido alude ao seu parentesco com os atenienses:
A cidade, agradecida, rendia-lhe homenagens anualmente, num festival próprio a este deus, as "Boreasmi".
Este mito foi dramatizado por Ésquilo numa peça teatral que se perdeu, intitulada "Oreithyia".
Existe outro mito que diz haver Bóreas se transmutado num corcel negro, a fim de cruzar com um rebanho de éguas – e, fruto deste amor nasceu uma dúzia de cavalos que, ao correr, pareciam voar sobre o solo. Estas éguas pertenciam a Erichthonius, rei de Tróia. Plínio (Naturalis Historia iv.35 e viii.67), imaginou que possivelmente as éguas estivessem com seus traseiros voltados para o vento norte, e daí conceberam sem a presença de um garanhão.
Amores e filhos
Orítia (mãe dos quatro Boréades):
Zetes
Calais
Aura
Quione
Pytis
Amante desconhecida
Butes
Amante desconhecida
Licurgo
Acreditavam os gregos que Bóreas morava na Trácia. Heródoto e Plínio descrevem ambos uma terra ao norte, chamada Hiperbórea (literamente, "além do norte"), na qual as pessoas viviam em completa felicidade e em grande longevidade.
Nótus
Nótus é responsável pelo vento sul. Assim como os demais anemoi (divindades responsáveis pelo vento) era filho de Eos, deusa do amanhecer e Astreu, em outras versões é um titã, portanto filho de Urano, o céu e Gaia, a terra.
Era responsável por trazer o calor e, por conseqüência, associado ao verão.
EurusEurus (Εύρος) é o Deus do Vento de Leste na Mitologia Grega. Filho de Eos e Astreu. Eurus é o vento que traz calor e chuva de Leste. O seu equivalente romano é Vulturnus.
Na mitologia grega Zéfiro (em grego Ζέφυρος Zephyros) é o vento do Oeste. É filho de Eos (a aurora) e Astreu. Foi casado com Íris e vivia numa caverna da Trácia. Os seus irmãos são Bóreas, Nótus e Eurus, todos Titãs.
O mito do vento Zéfiro ou Favónio diz que este fecundava as éguas de certa região da Lusitânia tornando os cavalos dessa zona invulgarmente velozes. Consta na Orla Marítima (Ora Marítima) de Rúfio Festo Avieno (Rufo Avieno)
Um outro dos mitos em que Zéfiro aparece mais proeminentemente é o de Jacinto, um belo e atlético príncipe espartano. Zéfiro enamorou-se de Jacinto e cortejou-o, tal como Apolo. Ambos competiram pelo seu amor, que veio a escolher Apolo, fazendo que Zéfiro enlouquecesse de ciúmes. Mais tarde, ao surpreendê-los praticando o lançamento do disco, Zéfiro soprou uma rajada de vento sobre eles, fazendo com que o disco golpeasse Jacinto na cabeça ao cair. Quando Jacinto morreu, Apolo criou a flor homónima com o seu sangue.
Na história de Psiquê foi Zéfiro quem serviu a Eros transportando Psiquê até sua morada.
Zéfiro é também considerado uma brisa suave ou vento agradável, pois era o mais suave de todos os ventos tido por benfazejo, frutificante e mensageiro da Primavera.
O seu equivalente na mitologia romana é Favónio (Favonius, ‘favorável’), que exercia o domínio sobre as plantas e flores.
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